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Sociedade

Mulheres exigem justiça imediata no caso de agressão contra Sílvia Paulo

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O Observatório das Mulheres condenou com veemência a agressão sofrida pela jovem Sílvia Paulo, vítima de violência doméstica às mãos do seu marido. Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a organização expressa “profundo repúdio e indignação” diante do caso, que volta a expor as feridas abertas da violência baseada no género em Moçambique.

“Nenhum motivo justifica a violência, e nenhum agressor deve permanecer impune”, lê-se na nota, que apela a uma resposta rápida e exemplar das autoridades para garantir justiça à vítima.

O Observatório recorda que a violência doméstica é crime previsto e punido pela lei moçambicana, e insiste que cabe ao Estado, às instituições judiciais e à sociedade civil proteger as vítimas e responsabilizar os agressores.

A organização considera que a demora na aplicação da justiça constitui também uma forma de violência, pois perpetua a impunidade e o sofrimento das mulheres. “Romper o silêncio é o primeiro passo para a justiça”, sublinha o comunicado, ao mesmo tempo que reafirma o compromisso do Observatório em mobilizar a sociedade civil, promover a educação para a igualdade de género e apoiar mulheres que resistem à cultura do medo.

O caso de Sílvia Paulo, acrescenta a nota, deve servir como um alerta nacional sobre a urgência de combater a violência de género e de fortalecer os mecanismos de denúncia, acolhimento e proteção das vítimas. “A dor de Sílvia Paulo é a dor de todas nós”, conclui a declaração, num apelo à solidariedade e à ação coletiva para que nenhuma mulher volte a ser silenciada pela violência.

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