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Sociedade

Professores ameaçam parar exames se Governo não pagar horas extras

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A poucos dias do início dos exames finais do ensino primário e secundário, professores de todo o país ameaçam não participar nas avaliações se o Governo não pagar as horas extras que estão em atraso.

O aviso vem da Associação Nacional de Professores (ANAPRO), que enviou uma carta ao Presidente da República explicando as suas preocupações. “Se até ao dia 15 de novembro não houver pagamento, vamos anunciar uma paralisação nacional”, disse o porta-voz da ANAPRO, Isac Marrengula.

Segundo a organização, o Governo prometeu, durante o período eleitoral, resolver o problema, mas até agora poucos professores receberam o dinheiro. A ANAPRO pede também melhores condições de trabalho, redução do número de alunos por sala e correcção dos salários.

Os professores dizem que a falta de pagamento desmotiva os profissionais e afeta a qualidade do ensino. “Queremos apenas o que é justo. Trabalhámos, e o Estado deve cumprir”, afirmou Marrengula.

Em resposta, a Ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela, pediu paciência. Disse que o Governo já começou a pagar as horas extras de 2023 e que as de 2024 estão a ser preparadas. “Não é fácil pagar três anos de dívidas num só ano. Mas o Estado sempre pagou, mesmo que demore”, garantiu.

Tovela apelou ainda ao “sentido humano e responsabilidade” dos professores, lembrando que as crianças não podem ficar sem aulas, sobretudo agora que os exames estão próximos.

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