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Secretário da Defesa dos EUA critica excesso de peso entre generais

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O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fez duras críticas ao estado físico de alguns oficiais de alta patente das Forças Armadas, classificando como “inaceitável ver generais e almirantes gordos” em posições de liderança.

A declaração foi feita durante uma reunião com oficiais, esta terça-feira (30), na base de Quântico, Virgínia, onde Hegseth defendeu a necessidade de disciplina física em todos os escalões militares, sob pena de comprometer a imagem e a credibilidade das forças norte-americanas.

“Um comandante acima do peso transmite fraqueza, tanto para as tropas que lidera quanto para os adversários que nos observam. Isso afecta a moral interna e mina a percepção de prontidão das nossas forças”, afirmou o secretário.

Hegseth anunciou que, a partir deste ano, todos os militares — independentemente da patente — terão de cumprir obrigatoriamente os requisitos de altura e peso em duas avaliações anuais. O objectivo é garantir que tanto soldados como generais mantenham os padrões de aptidão física exigidos.

“Hoje, sob minha orientação, todos os membros da força conjunta, em todas as patentes, são obrigados a atingir os requisitos de altura e peso duas vezes por ano, todos os anos”, reforçou o responsável pela Defesa.

Debate antigo no Pentágono

A forma física dos militares é uma preocupação antiga nos Estados Unidos. Apesar dos avanços em tecnologia e estratégia de combate, o Pentágono tem sido alvo de críticas por permitir que oficiais de carreira mantenham cargos de comando mesmo apresentando índices de massa corporal acima do recomendado.

Estudos internos já mostraram que a obesidade entre militares não só prejudica a performance individual, como aumenta custos com saúde e dificulta a mobilização rápida em cenários de guerra. Em 2022, o Departamento de Defesa revelou que cerca de 17% do efectivo activo apresentava problemas relacionados ao excesso de peso.

As declarações de Hegseth dividem opiniões. Alguns veteranos consideram que a ênfase no aspecto físico é essencial para manter a disciplina militar, enquanto críticos afirmam que a condição corporal não deve ser o único critério de avaliação de competência de um comandante.

Ainda assim, o secretário garantiu que não haverá excepções: “Quem não cumprir os padrões ficará sujeito às consequências, independentemente do tempo de serviço ou do posto que ocupa.”

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