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Eleições Gerais 2024

Tensões eleitorais na Zambézia: Manuel de Araújo apela à paz e ao respeito pela democracia

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Manuel de Araújo, Presidente do Conselho Autárquico de Quelimane e candidato da RENAMO ao cargo de governador da província da Zambézia, apelou à preservação da paz e à protecção de bens públicos e privados durante as manifestações populares. Em comunicados emitidos nos dias 4 e 5 de Dezembro, Araújo destacou a importância de protestos pacíficos, reforçando o compromisso da RENAMO com a legalidade e a democracia.

No primeiro comunicado, assinado pelo Conselho Autárquico de Quelimane, Araújo alertou que a destruição de infraestruturas públicas representa um retrocesso. “Estes bens, construídos com o suor e sacrifício de gerações, são fundamentais para o progresso de Quelimane”, afirmou, pedindo à população que mantenha o espírito pacífico demonstrado nas marchas do ano passado, que duraram 44 dias consecutivos sem registros de violência.

Araújo sublinhou que a liberdade de manifestação deve respeitar os direitos dos outros e pediu civismo.
“O nosso compromisso é claro: não queremos violência. A liberdade de um cidadão termina onde começa a liberdade do outro.”

Ele também exortou as Forças de Defesa e Segurança a agirem com dignidade, pedindo à imprensa que continue informando de forma ética e sensibilizando a população.

No segundo comunicado, emitido pelo partido RENAMO, Araújo reiterou a importância da soberania popular e destacou que a luta pela verdade eleitoral vai além de interesses partidários, sendo essencial para a defesa da democracia. “Desde tempos imemoriais, a Zambézia sempre foi um bastião da liberdade e da escolha consciente”, afirmou, enfatizando que os eleitores confiaram na RENAMO como liderança legítima.

Araújo criticou alegadas manipulações no processo eleitoral por parte da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), afirmando que a RENAMO não permitirá que a vontade popular seja desrespeitada.

“Esta é uma luta pelo respeito à democracia, pelo futuro dos nossos filhos e pela integridade do nosso país”, declarou.

Ao finalizar, Araújo apelou às lideranças comunitárias, organizações civis e religiosas, além das Forças de Defesa e Segurança, para que sejam guardiãs da paz e não instrumentos de repressão. (NGANI)

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