Política
MDM acusa a Frelimo de preparar “morte”do galo

O partido Movimento Democrático de Moçambique (MDM), em Nampula, chamou a imprensa esta terça-feira, para denunciar aquilo que considera perseguição política, perpetrada pelo partido Frelimo com o intuito de inviabilizar a preparação do galo, face às eleições gerais marcadas para o dia 9 de Outubro próximo.
A denúncia é do delegado provincial do MDM, Américo Yemele, o qual afirma que, membros e simpatizantes do partido Frelimo, vandalizaram e destruíram os materiais de propaganda que se encontravam fixadas nas ruas e avenidas da cidade de Nampula.
Américo Yemenle que já foi presidente interino do município de Nampula, após a morte de Mahamudo Amurane, informou ainda que, uma residência de seu membro foi incendiada na província de Inhambane no sul do país, e presume que seja, o partido dos camaradas que terão executado o mal.
Para Yemenle, estas e demais ilícitos eleitorais demonstram claramente que o partido Frelimo pretende “aniquilar”, o MDM do cenário político nacional e acrescentou que tal efeito, deitará abaixo os esforços empreendidos para o alcance da democracia no país.
O delegado do MDM em Nampula, aproveitou a ocasião para lançar recados a Frelimo, por sinal, o partido no poder em Moçambique, para a necessidade de adoptar um comportamento ordeiro durante a campanha eleitoral, de modo que, a que esta sirva de momentos de festa.
Américo Yemenle, avisou igualmente que, caso prevaleça este ambiente, o partido liderado por Lutero Simango promete retaliar, mesmo com recurso à força.
“Se for para lutar, estamos disponíveis, mas não é o nosso desejo porque somos pela paz. Por isso queremos apelar ao partido Frelimo a educar seus membros a se comportarem da melhor forma porque isso ee democracia”, exortou.
Credenciação de observadores
Numa outra vertente, Yemenle, comentou sobre o processo de credenciação de observadores face às eleições gerais de Outubro próximo.
Recorde-se que, a Comissão Provincial de Eleições em Nampula partilhou na última segunda-feira, os dados sobre a credenciação de observadores nacionais. Daniel Ramos, presidente do CPE, referiu que até ao momento foram credenciados um total de 4112 observadores, entre eles, activistas, jornalistas e demais interessados em participar no processo de fiscalização das VI eleições gerais que se avizinham.
Ramos prevê a credenciação de mais de 10 mil observadores, número maior quando comparado às eleições passadas.
Entretanto, Américo Yemenle contestou os números e disse que a CPE quer envolver mais pessoas para facilitar a ocorrência da fraude eleitoral. (Agostinho Miguel).