Sociedade
Município de Nampula: Trabalhadores da EMUSANA e de Salubridade queixam-se da falta de material de protecção e de higiene

Os trabalhadores da Empresa Municipal de Saneamento de Nampula (EMUSANA), e da Salubridade a nível do Conselho Municipal local, queixam-se da falta de material de trabalho e de higiene e segurança, facto que coloca em risco a saúde deles, durante o exercício laboral.
Segundo os trabalhadores, a falta de instrumentos de trabalho, como ancinhos, pás, carinhas de mão, luvas e botas, tem estado a condicionar o decurso normal das actividades naquela empresa, vocacionada na gestão dos transportes e saneamento ao nível da cidade de Nampula.
Decorrente da situação, um total de 135 trabalhadores afecto a recolha de resíduos sólidos, estão a trabalhar em condições miseráveis, sob olhar sereno da edilidade liderada por Luís Giquira.
David Azevedo, um dos trabalhadores que decidiu quebrar o jejum, explicou que o material que usa é inadequado para a recolha dos resíduos sólidos e clama por ajuda.
“Recolhemos o lixo com as mãos e não temos sabão para higienizá-las depois do trabalho. Ademais, o leite para limpar a torácica devido a poeira, que antes era distribuído a cada trabalhador, ultimamente, não estamos a receber”, revelou.
“Com a falta de material, é normal nos encontrar no meio da estrada a trabalhar numa sarjeta, sem cone para sinalização, principalmente, os automobilistas que há trabalhos na via”, acrescentou o outro.
Estas reclamações, foram apresentadas durante a visita de trabalho efectuada nesta quarta-feira, pelo edil da cidade de Nampula, Luís Giquira àquele sector, o qual mostrou-se bastante irritado com o cenário e prometeu soluções a curto prazo.
“Preocupa-nos a questão de leite, uniforme, material de trabalho, os cones, os ancinhos, carinhas de mão e outros que agente não tenha, que é de estranhar, mas vou me aperceber onde é que estão essas requisições, e num espaço muito breve, vamos prover estes materiais, porque se é uma questão de requisição, deve ser por causa de uma burocracia interna, porque na minha mesa nada fica, tenho o cuidado de trabalhar até levar os processos para poder despachar em casa”, justificou.
Refira-se que, a visita a EMUSANA, enquadra-se nos preparativos para fazer face a época chuvosa que se avizinha. ( António Cintura)