Connect with us

Sociedade

Uma semana depois dos tumultos em Mogovolas: PRM diz que ainda não conseguiu capturar os mentores

blank

Publicado há

aos

blank

Na semana passada, o distrito de Mogovolas, a sul da província de Nampula, viveu momentos de pânico na sequência da troca de tiros entre a polícia e homens armados até aqui desconhecidos. Relatos, apontam para a presença de grupos armados que aterrorizam as províncias de Cabo Delgado, desde 2017 e recentemente, em Niassa.

Reagindo sobre o ocorrido esta terça-feira (27), a porta-voz da polícia em Nampula, dissocia os tumultos em Mogovolas com actos de terrorismo, afirmando que, trata-se de indivíduos que pretendiam assaltar um estabelecimento comercial, com recursos a armas de fogo.

“Queremos dizer que não podemos nos focar na questão de terrorismo, esses são indivíduos que se aproveitam para criar actos de desordem pública. E na sequência, escalaram na semana finda, um estabelecimento comercial, munidos de armamento, e quando a polícia tomou conhecimento, perseguiu o grupo culminando com a troca de tiros”, informou, garantindo que não houve registo de baixas em ambos os lados.

Segundo Chauque, os indivíduos escalaram ao referido estabelecimento comercial, com intuito de roubar dinheiro, cujos proprietários se dedicam na venda de gergelim naquela circunscrição territorial.

“Os indivíduos tinham informações de que na residência existiam somas de valores, daí que a sua intenção era subtrair este valor, mas graças à pronta intervenção da polícia foi possível a frustração do assalto, e apercebendo-se da presença policial, estes foram obrigados a responder com tiros e de seguida, colocaram em fuga.

Sobre os detidos, a fonte policial, diz que, até ao momento, a polícia ainda não capturou nenhum dos envolvidos no assalto, mas adianta que estão em curso diligências com vista à neutralização dos prevaricadores.

“Ainda não tivemos detidos, mas quero adiantar que já temos algumas vistas e estamos a trabalhar no sentido de neutralizar, encaminhar a barra de justiça todos aqueles que estiveram envolvidos na desordem registada em Mogovolas”, frisou Chauque, apelando à população maior vigilância sobretudo na denúncia da movimentação nas comunidades de indivíduos com condutas duvidosas às autoridades policiais.

Por Agostinho Miguel

Continue Lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *