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Política

Paúnde Defende Diálogo e Condena Protestos: “Destruir Infraestruturas é Retrocesso”

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O membro da Comissão Política da Frelimo e chefe da brigada central de assistência à província de Nampula, Filipe Paúnde, garantiu que o partido continuará a privilegiar o diálogo como ferramenta essencial para a pacificação do país e a resolução de qualquer diferendo que ameace a soberania nacional. 

Paúnde destacou que as crises pós-eleitorais não devem comprometer a unidade nacional, sublinhando que a prioridade de todos os moçambicanos deve ser o bem-estar colectivo e o desenvolvimento do país.

O político também fez um apelo à juventude, exortando-a a rejeitar acções que prejudiquem o crescimento económico. Segundo ele, as manifestações contestando os resultados eleitorais têm como objectivo distrair a população e desviar o foco das verdadeiras necessidades nacionais. 

“Se hoje estamos a destruir infraestruturas construídas com suor, não acham que isso é um retrocesso? O país já enfrenta enormes desafios, e esses actos só vão agravar a pobreza. Temos que priorizar o diálogo, porque quando vandalizamos lojas ou fábricas, são cidadãos que perdem o emprego e o sofrimento aumenta”, alertou. 

Questionado sobre as estratégias da Frelimo para recuperar a confiança da população após os últimos acontecimentos, Paúnde afirmou que o partido está focado na disseminação de mensagens sobre patriotismo e reafirmou o compromisso com o desenvolvimento nacional. 

O político também abordou as eleições internas do partido, marcadas para 14 de Fevereiro, na sede nacional da Frelimo, na Matola. Nessa ocasião, serão eleitos novos órgãos directivos, incluindo o presidente e o secretário-geral. 

“Não posso adiantar nomes, pois estaria a violar as directrizes do partido, mas posso garantir que as eleições acontecerão ainda este mês. Em breve, conheceremos os rostos que vão liderar a Frelimo nos próximos tempos”, afirmou. 

Nesta que é sua primeira visita ao maior círculo eleitoral do país desde a formação do novo governo, Paúnde não se limitará ao trabalho partidário. Além de interagir com as bases da Frelimo, ele visitará as vítimas das recentes tempestades Chido e Dikeledi, que devastaram a região norte de Moçambique. 

(Por Agostinho Miguel)

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