Política
Edil de Lichinga acorda do sono profundo e quer acabar com buracos nas estradas

O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Lichinga (CMCL), Luís Jumo, que falava aos jornalistas recentemente, disse que neste momento a edilidade está a aguardar pela conclusão da via já iniciada em Agosto de 2023, cujo contrato custou cerca de 115 milhões de meticais desembolsados pelo Banco Mundial, uma vez que até aqui, apenas se está na fase de acabamentos, sobretudo, no aspecto de sinalização e iluminação pública que, em função do cronograma, se prevê proceder a entrega a 23 de Setembro, dia da Cidade de Lichinga.
“Esta estrada é de grande impacto porque nos vai ajudar a descongestionar a avenida do Trabalho. Esta será a alternativa porque na nossa cidade só tínhamos uma única entrada principal. Então, vai nos ajudar bastante. Esta estrada abrange dois Postos Administrativos Urbanos, nomeadamente, de Chiuaula e de Sanjala”, sublinhou o edil.
Já os 1.3 quilómetros que brevemente vão arrancar, com um orçamento que ronda em 105 milhões de meticais também com financiamento do Banco Mundial, o Presidente do CMCL disse que os mesmos compreendem precisamente o troço entre a ponte sobre o rio Muchenga, na zona do Estádio Municipal 1º de Maio de Lichinga, para fazer o cruzamento com a rua Augusto Assique, esta última que está na sua fase conclusiva.
Igualmente, Jumo anunciou que uma outra estrada a ser pavimentada sairá da Rotunda do centro da cidade, concretamente na Praça da Liberdade, até à Escola Básica de Namacula, no bairro com o mesmo nome, desaguando na avenida Milagre Mabote, na cidade de Lichinga, com cerca de 1.3 quilómetros. Porém, para este troço, Jumo informou que a empresa de consultoria está a fechar o projecto e até ao momento não se tem o respectivo orçamento.
O Presidente do Conselho Municipal da Cidade de Lichinga explicou que a melhoria de estradas com recurso à colocação do pavê deve-se aos aspectos orçamentais. Para o edil, sempre foi um sonho, construir as estradas com recurso ao asfalto, mas os fundos escasseiam.
Questionado sobre a conclusão das obras no troço que liga os bairros de Sanjala à Namacula, que até então não foram concluídas apesar de terem sido iniciadas em 2023 e actualmente se encontrarem fora do prazo, o edil assegurou que dentro de dias, o empreiteiro vai retomar as obras porque na semana passada o Fundo de Estradas disponibilizou o valor em falta.
“Estávamos com problemas de pagamento porque aquela estrada estamos a financiar com o Fundo de Estradas. Na semana passada o fundo comunicou- -nos que já tinham liberto o valor e nós contactamos o empreiteiro e acreditamos que poderá retomar com os trabalhos dentro de 10 ou 15 dias”, ressaltou. (Pedro Fabião)