Política
Insuficiência de fundos condiciona campanha eleitoral do PODEMOS em Nampula

O cabeça-de-lista a governador da província de Nampula pelo Partido Povo Optimista de Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Dias Vasco Coutinho, queixa-se de insuficiência de fundos para continuidade da campanha eleitoral rumo às eleições gerais marcadas para 9 de outubro próximo.
Dias Coutinho disse que, a situação em causa, tem estado a fragilizar o movimento que suporta a candidatura de Venâncio Mondlane à Presidência da República na caça ao voto nas zonas recônditas.
“Esta falta de fundos nos deixa constrangidos, porque queríamos entrar na base com todas as mídias para a divulgação do nosso manifesto eleitoral. Agora estamos sem meios e preferimos atacar as zonas urbanas para a disseminação do nosso manifesto que vai além das preocupações da população”, frisou.
Coutinho referiu que, apesar deste constrangimento, os trabalhos continuam porque a sua formação política tem vindo a receber elogios por parte dos eleitores que querem ver resolvidos as suas preocupações, com destaque para o combate à corrupção, falta de emprego, educação de qualidade, falta de medicamentos nos hospitais públicos entre outras.
“Nós como PODEMOS, não queremos governar, mas sim fazer as coisas de pessoa para pessoa, porque sentimos as dificuldades que o povo moçambicano enfrenta no dia-a-dia. Aliás consta no nosso manifesto com prioridade, a promoção da justiça social e boa governação ”, revelou.
O político fez estes pronunciamentos em exclusivo ao NGANI, face ao balanço dos 30 dias da campanha eleitoral em curso no país. Todavia, Dias Coutinho avalia de forma positiva o processo de caça ao voto, não obstante, o registo de alguns ilícitos eleitorais.
“Estamos a ver a formação de professores para serem MMVs, o que fere de certa forma a lei de probidade pública, uma vez que, o mesmo instrumento legal proíbe que o servidor público exerça duas ou mais funções em diferentes instituições públicas. A pergunta que não quer calar, por que é que os órgãos eleitorais não apostam em muitos jovens que estão desempregados?”, perguntou. (Agostinho Miguel).