18 dias depois: Partido PARENA inicia campanha com acusações a CNE pelo atraso no desembolso do fundo

O Partido de Reconciliação Nacional (PARENA), lançou na última quinta-feira (13), a sua campanha a nível da província de Nampula, com 18 dias de atraso devido ao desembolso tardio do fundo por parte da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

Segundo André Balate, presidente do PARENA, partido que, além das Legislativas, concorre às eleições das Assembleias Provinciais, em Maputo, Gaza, Sofala, Zambézia e Nampula, o processo eleitoral obedece o seu calendário, desde o recenseamento, até a disponibilização do valor, sendo que neste último ponto, a CNE desonrou com o plasmado na lei eleitoral.

O atraso no desembolso dos fundos de acordo com Balate, obrigou aquela força política, abertura tardia da campanha eleitoral, isto é, no 4 de Setembro, todavia, mostrou-se optimista quanto ao desempenho dos seus membros nas comunidades.

“Tivemos um ligeiro atraso porque os fundos chegaram tarde e este atraso é o principal motivo da demora do arranque, mas isso não nos desanima, porque os outros que começaram com a campanha nos primeiros dias, já estão cansados, e nós estamos mais fortes para ganhar o escrutínio” disse o presidente.

Na abertura a nível de Nampula, Andre Balate disse que, o seu manifesto eleitoral, destaca dez pilares de desenvolvimento, nomeadamente, transporte, saúde, educação, crianças e adolescentes, empresariado privado, idosos, desmobilizados de guerra e outros.

Em contacto interpessoal num dos mercados do bairro de Muahivire-expansão, o cabeça-de-lista do partido para governador de Nampula, Luís Manuel, de 32 anos de idade, natural de Nacala Porto, para além dos pilares elencados, prometeu melhorar as condições dos jovens, através da garantia da sustentabilidade em várias áreas.

“Eu sou jovem, e tenho visto outros como eu, numa vida miserável, daí que decidi concorrer para depois de ganhar como governador, abrir portas de certas áreas, principalmente o financiamento do auto-emprego, para que eles possam se encaixar” prometeu Manuel. (António Cintura).