Sociedade
Detido indivíduo por matar sogro em Nampula

Um indivíduo que aparenta ter 30 anos de idade, está a ver o sol aos quadradinhos numa das subunidades da polícia em Nampula, acusado de matar o seu sogro na zona do Lourenço, arredores da terceira maior cidade do país.
Dados na posse do NGANI indicam que, o crime hediondo ocorreu no último fim de semana, onde o indivíduo em, causa na companhia de seus dois comparsas convidaram o finado por sinal médico tradicional local, para realizar um ritual na machamba do genro.
Sucede que após o acto, segundo Rosa Chaúque, porta-voz da Polícia da República de Moçambique, (PRM), os indivíduos imobilizaram a vítima com recurso a saco plástico, culminando com a morte deste, e de seguida jogaram o corpo num poço.
“Estamos diante de um homicídio agravado onde este cidadão por sinal o genro do finado na companhia de seus comparsas, teria convidado a vítima a um local e apercebendo-se que tinha dinheiro, asfixiaram-no com recurso a saco plástico e de seguida subtraíram 50 mil meticais que supostamente era fruto do seu trabalho”, frisou.
Chaúque disse que, depois do ocorrido, dois dos três integrantes fugiram sem deixar rastos.
“Quando ocorreu o caso, os indivíduos que teriam sido convidados fugiram com o valor de 50 mil meticais, e o genro apercebendo-se que, tinha um valor remanescente, alugou o táxi-mota e foi levar os 30 mil meticais na residência do finado”, contou.
Informou que, a neutralização do indivíduo resulta de denúncias populares, e na posse deste, segundo avança a polícia, foram encontrados eletrodomésticos e o valor de 8 mil meticais, que se presume seja, fruto daquele acto macabro.
“Decorre diligência com vista a captura dos restantes integrantes que neste momento encontram-se foragidos com vista a sua responsabilização pelos seus actos”, assegurou.
Entretanto, o indivíduo confessou o crime tendo apontado a pobreza como a principal causa.
“Queria roubar o dinheiro do meu sogro para investir no negócio, porque sou pobre. Agora estou arrependido porque a ideia não era de matar”. Revelou.