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Sociedade

15 pessoas morrem por ataques de elefantes em Mogincual

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Um total de 15 pessoas perdeu a vida na localidade de Naminane no distrito de Mogincual, em consequência dos ataques de elefantes que estão também a destruir casas e devastar campos de produção.

Segundo Ibraimo Momade, membro do Conselho Consultivo do distrito de Mogincual, os ataques começaram no mês de Maio, onde os animais que saíram de um lugar ainda desconhecido, mas que presume-se que seja do parque Nacional da Gorongosa se refugiaram naquela zona.

“Quando chegaram naquela comunidade começaram a destruir casas, devastar campos de produção, para além de atacar e matar pessoas. Até hoje temos um número de 15 pessoas que foram mortas por estes animais e ainda não sabemos de onde saíram, mas acreditamos que deve ser de Gorongosa” disse Momade.

Face a esta situação, o maior grito de socorro daquela comunidade vai ao governo, para que encontre mecanismos de abater os animais, que estão a retardar o desenvolvimento da localidade e semear luto nas famílias da mesma.

“Eu peço ao governo para que possa ver esta situação porque aqueles animais não podem ser abatidos de qualquer maneira, sem autorização do Governo Central, por isso este devia permitir para que não tenhamos mais mortes e vandalizações”, disse.

Segundo a nossa fonte, para além de devastar machambas e matar pessoas, os elefantes chegam até a destruir celeiros caseiros, um problema que se não for resolvido atempadamente, pode provocar bolsas de fome naquela localidade porque para Momade, o distrito de Mogincual tem excedentes agrícolas suficientes para afastar a fome até a próxima colheita.

“Estamos a enfrentar problemas sobre aqueles animais porque estão a devastar a comida da população, mesmo estando dentro das palhotas, estes estão a destruir e a comer mandioca seca, castanhas de caju, e outros produtos e isso pode criar fome porque este ano não houve muita produção de milho, temos a única comida que é mandioca e é essa que esta a ser devastada”, disse.

Momade acredita que o governo está a fazer um grande esforço no sentido de mobilizar as pessoas a terem muito cuidado ao andar.

“O nosso sector tem levando avante actividades de afugentamento e a capacitação da comunidade por conta deste conflito eminente, mas já temos a indicação do Ministério que a partir do próximo ano, vamos abater os elefantes problemáticos”, disse a fonte.

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