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Eleições Gerais 2024

Manifestações pós-eleitoral: apoiantes de Venâncio Mondlane novamente nas ruas pela justiça eleitoral

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O primeiro dos 7 dias, da terceira etapa das manifestações convocadas por Venâncio Mondlane, candidato à presidência pelo partido PODEMOS, os manifestantes na sua maioria jovens saíram às ruas, um pouco por todo país, com particular destaque para os grandes centros urbanos.

Na cidade de Nampula, por exemplo, os manifestantes iniciaram a marcha por volta das 10 horas, partindo da Sipal até a rotunda do aeroporto, com único teor, “Queremos a justiça, povo no poder”.

Tanto na apelidada capital do norte bem como na cidade de Angoche, os manifestantes foram escoltados pela polícia, e até o momento não foram registados casos de violência.

Ao passo que, na vila sede do distrito de Mogovolas, os protestantes escalaram a sede do partido Frelimo e retiram as bandeiras e panfletos com a imagem do candidato daquela formação política, Daniel Chapo, e no lugar deles hastearam a bandeira do PODEMOS.

O cenário idêntico aconteceu no posto administrativo de Namina, no distrito de Mecubúri, onde os revoltados pelo rumo que o país caminha, derivado dos altos índices de corrupção, custo de vida, falta de medicamentos nos hospitais, incendiaram a sede do partido dos camaradas.

Entretanto, a Polícia da República de Moçambique (PRM) manifestou o seu apoio às manifestações pacíficas, ressaltando a importância de um diálogo aberto e colaborativo com as autoridades para garantir a segurança e a ordem pública.

Ainda hoje decorreu um encontro em Maputo entre Bernardino Rafael, Comandante-Geral da PRM, e Albino Forquilha, presidente do PODEMOS. Durante a reunião, Rafael criticou a postura de Venâncio Mondlane e sugeriu que o PODEMOS deveria se ‘‘contentar’’ com os assentos parlamentares já conquistados, abandonando as manifestações.

Em resposta, Forquilha afirmou que a luta do partido visa também melhorar as condições da polícia e que as mesmas (manifestações) vão continuar até que a justiça eleitoral seja respeitada, sublinhando que os recentes casos de Mecanhelas, na província do Niassa não serão tolerados.

 “A nossa luta também visa melhorar a vossa vida. Temos esquadras sem uma simples máquina de datilografar e sem condições, isto não faz sentido (…) tal como foi em 1960 e 1964, os jovens tiveram que dizer basta: a independência ou a morte, e vamos continuar a manifestar até que justiça eleitoral no país seja respeitada”, rebateu. (Lourenço Soares)

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