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Sociedade

Relatório do MISA revela que 2024 foi Ano de Violência e Censura contra Jornalistas

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Desde a morte do renomado jornalista investigativo Carlos Cardoso, e fundador do Media Coop em 2000 vítima de baleamento, após investigar um escândalo financeiro de 140 milhões de meticais, supostamente praticado pela elite frelimista, Moçambique continua na lista de países onde a liberdade de expressão e imprensa tornou-se uma miragem.

Nos últimos tempos, a situação tem vindo a ganhar contornos alarmantes, o que revela claramente, o espírito de impunidade aos prevaricadores perante os órgãos de justiça. A título de exemplo, em 2023 foi assassinado na sua residência em Maputo, o jornalista João Chamussa, mas até então, os autores morais ainda continuam a desfilar a sua classe.

Além disso, o jornalista do portal LanceMoz, Alfredo Júnior foi também agredido pela segurança do então presidente Filipe Nyusi, em pleno exercício laboral.

O MISA  destaca o ano de  2024 como um dos mais repressivos para a imprensa moçambicana, marcado por agressões por parte da polícia, censura digital e violência física contra jornalistas.

De acordo com o Relatório sobre o Estado da Liberdade de Imprensa e da Desinformação em Moçambique, divulgado no âmbito das celebrações do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em 2024 foram registadas 32 violações contra a liberdade de imprensa ao longo do ano, superando os 28 casos contabilizados em 2023.

Do total de incidentes, 22 estiveram directamente ligados ao processo das eleições gerais de 9 de outubro um pleito amplamente contestado, que desencadeou uma onda de manifestações em quase todas as regiões do país.

Por Agostinho Miguel

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