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Política

Mais tropas ruandesas a caminho de Cabo Delgado

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Mais 2000 soldados estão a caminho da martirizada província de Cabo Delgado para lutar contra o jihadismo que fustiga desde 2017 a região nortenha da província mais rica em gás do país.

Nas últimas duas semanas chegaram pelo menos 500 soldados daquele pequeno país liderado por Paul Kagamé. Espera-se que os restantes aterrem em Cabo Delgado nas próximas semanas.

As tropas que colocam os pés em solo nacional deverão se acostar à zona de Macomia, local que abriga os insurgentes há mais de um ano e que funciona como sua base operacional.

O aumento das tropas ruandesas em Moçambique surge poucos meses após a SAMIM decidir retirar as suas tropas no solo nacional. Uma das principais desculpas foi a falta de financiamento para combater num conflito que dura há mais de sete anos. Mas a saída mesmo foi a confirmação por organismos internacionais e governos ocidentais de que o Ruanda está a apoiar o principal grupo armado que destrói o leste da República Democrática do Congo.

O M-23 faz parte de um dos mais de 200 grupos armados que actuam no país de Patrice Lumumba.

A SADC entende que não faz sentido, por um lado, combater os insurgentes do lado do Ruanda e na República Democrática do Congo combater o mesmo Ruanda que está ao lado do M-23.

Analistas suspeitam o envolvimento da França e a Total no suporte e pagamentos as despesas militares para as tropas que estão a actuar em Cabo Delgado, com finalidade de reestabelecer um cordão de segurança que permite a exploração petrolífera naquela região.

O discurso oficial moçambicano diz que a ajuda ruandesa tem a ver com a irmandade das nações, sem pedir qualquer coisa em troca, situação desmentida pela chegada de uma empresa de construção das elites daquele país, que está a operar nas obras da Total.

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